sábado, 15 de agosto de 2009

UMA VISITA NO DESERTO - Lições de Liderança



Dentre os personagens bíblicos mais conhecidos está Moisés. Um homem a quem Deus usou para libertar o povo hebreu, que sob domínio escravista, estava humilhado pela maior potencia mundial, em sua época. E através de milagres operados de forma extraordinária, conduziu a nação escolhida em sua saída do Egito. Foi esse homem que com uma vara na mão, viu o mar vermelho se abrir e em seguida testemunhou os hebreus passarem a pé pelo meior do mar (Êxodo 14: 22) E os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas foram-lhes como muro à sua direita e à sua esquerda.
A história de Moisés, ainda hoje, é lida e estudada para se obter lições na área de liderança. Mas é muito importante dizer que houve alguém que instruiu a este ícone, durante uma visita no deserto.
Ao longo do processo da libertação do povo hebreu, Moisés passou por alguns níveis de conversações. Teve que conversar com Arão, com os anciãos do povo e com o próprio povo, e só depois, compareceu perante faraó e sua cúpula maligna. Até aí, ele estava cumprindo as etapas que, sem dúvida, precisava de compromisso com Deus, compaixão pelo povo hebreu e coragem para enfrentar a faraó. Mas depois que o povo seguiu pelo deserto, as exigências sobre os ombros de Moisés, aumentaram em muito. Pois, logo após a saída do Egito, a promessa de Deus feita a Abraão, quanto a sua descendência, começara a se cumprir. “E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção” (Gênesis 12:2). O povo tornara-se incontável. “E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada” (Gênesis 13: 16). E para fazer valer a condução do povo até a terra prometida, precisaria mais do que um guia turístico. Seria necessário um líder espiritual diferenciado.
Lendo o livro do Êxodo se percebe que em algum momento, durante o tempo em que ocorreram as pragas no Egito, Moisés, provavelmente, tenha enviado sua esposa e filhos de volta para Midiã, a fim de protegê-los. “E Jetro, sogro de Moisés, tomou a Zípora, a mulher de Moisés, depois que ele lha enviara” (Êxodo 18: 2). Logo após a libertação do povo de Israel, o Senhor guiou o seu povo pelo caminho do deserto, realizando grandes feitos e, dentre esses milagres, está o suprimento ao seu povo com água, a qual saíra da rocha (Êxodo 17: 6) e na seqüência, a vitória dada na batalha contra Amaleque. (Êxodo 17: 9-13). Em seguida, veio o sogro de Moisés, ao seu encontro, trazendo consigo sua esposa e seus dois filhos. Ao rever sua família, Moisés deve ter se alegrado muito. Porém ele jamais calcularia o valor da visita que recebera da parte do sogro.
O libertador levantado por Deus, já vencera etapas importantes na missão dada por Jeová. Mas a partir de agora, suas responsabilidades se multiplicavam, pois o povo precisaria de orientações e julgamentos freqüentemente. A cada instante era maior o número de pessoas que procuravam a Moisés para resolver suas questões e tornou-se uma sobrecarga para ele. Foi aí que Deus se utilizou de Jetro, sacerdote em Midiã, para através de uma bem-aventurada visita, orientar ao seu servo Moisés, a respeito de como deveria ser o seu comportamento e atitude para com o povo de Deus.
Se você deseja conhecer e entender o desenrolar da conversa de Jetro com Moisés, para aprender algumas lições na área de liderança adquira o livro “Uma visita no deserto” do pastor Jayro Kaillo.
O GRANDE DIRIGENTE É AQUELE QUE NÃO ESTÁ PREOCUPADO COM A SUA PRÓPRIA CARREIRA E SIM COM A CARREIRA DOS SEUS COLABORADORES.
H. S. M. Burns

Pr. Jayro Kaillo
(84) 9416.3172 / 3653.1158

quarta-feira, 11 de março de 2009

Uma verdadeira adoradora


Há uma família citada nos Evangelhos, cujos integrantes mencionados são: Lázaro, Marta e Maria. Certa ocasião Jesus fez uma visita e Marta estava muito bem intencionada em servir ao Senhor, enquanto que Maria sentia-se muito a vontade aos pés de Jesus. Marta por sua vez, mal satisfeita com a atitude de Maria, reclamou ao Mestre sobre o seu descaso para com as tarefas da casa. Grande foi a surpresa dela ao ouvir a resposta de Jesus quando afirmou que Maria havia escolhido algo permanente e melhor.
Na concepção de muita gente, tudo que Deus quer de nós é o nosso serviço e na realidade ele está mais interessado em nós do que em nosso trabalho. Mas veja bem! Não estou aqui defendendo a tese que não temos nada a fazer para o Senhor, mas que o serviço não deve tomar o lugar da adoração. O melhor nível espiritual de alguém não é marcado pelo serviço que faz, mas pela intimidade vivida com o Amado Jesus. A maior intimidade do Rei não é com os trabalhadores dele, mas com os seus filhos e amigos. Jesus disse aos discípulos : “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos”. Essa amizade acontecerá entre Jesus e aqueles que passarem tempo com Ele e em conseqüência disso haverá profundas revelações do Reino a estas pessoas. Jesus nos convida a adorarmos a Ele, principalmente antes de servi-lo. Jesus está desejoso de encontrar adoradores.

Quando Jesus recebeu a notícia sobre a enfermidade de Lázaro, demorou dois dias e depois se dirigiu para a aldeia onde esta família morava. As escrituras dizem que quando Ele chegou às cercanias de Betânia, Marta se aproximou e disse que se Ele estivesse lá o seu irmão não teria morrido e mesmo agora sabia que em tudo quanto Jesus orasse a Deus seria atendido, então Jesus garantiu-lhe que Lázaro ressucitaria, ela, porém, disse saber a respeito da ressurreição do último dia, todavia em contrapartida, Jesus declarou ser Ele próprio a ressurreição e a vida. A resposta dela foi que cria nisso, no entanto o texto diz que Jesus encerra a conversa mandando chamar Maria. Isso leva-nos a crer que Jesus queria ter alguém perto dEle que estivesse disposto a adorá-lo e não apenas dizer que crêr. Ao receber a mensagem que Jesus a chamava, Maria imediatamente levantou-se e foi ter com Ele. Quando Maria se aproximou de Jesus, pronunciou a mesma expressão que Marta, porém recheada de uma atitude diferenciada, pois ela se lançou aos pés do Mestre (prostrou-se ). Na verdade Maria já tinha intimidade com os pés de Jesus, pois ela já era uma adoradora e quando Jesus viu o seu quebrantamento, comoveu-se e logo perguntou: “Onde o puseram? Em seguida mandou remover a pedra. Mas sabe quem se pronunciou neste momento?” Aquela que disse que cria, porém não estava habituada a prostrar-se. Ela disse: “já cheira mal, é de quatro dias”. Veja bem! Jesus estava disposto a realizar o milagre, porém Marta ainda não conhecia as vias do acesso intimo a Jesus: fé, humilhação, quebrantamento, rendição total, em fim Adoração Profunda.

De nada vale citar as Escrituras e não crer na Palavra. Nos nossos dias há muita gente de cabeça cheia e coração vazio, são analistas de cultos, mas não cultuadores. Quanta dureza! Não há quebrantamento! Estas pessoas ainda não descobriram que o coração a quem Deus não despreza é o do tipo quebrantado.

Não podemos continuar vivenciando um cristianismo interesseiro. Essa é uma atitude típica de muitas pessoas hoje em dia e ao confrontá-las a respeito do seu relacionamento com Deus, mencionam sua religião, tradição, outras apresentam suas necessidades físicas e suas carências, outras vão discutir sobre profecia bíblica, diferenças doutrinarias ou sobre denominações.

Jesus continua nos levando ao tema central: O pai busca os verdadeiros adoradores. Ele vai ao âmago da questão. Serás um verdadeiro adorador ou serás como os samaritanos que adoram o que não conhecem? Ele não esta à procura de louvadores, existem milhares por todos os cantos. É importante notar que Ele não busca simplesmente a adoração, mas a adoradores. O Senhor busca indivíduos que queiram comprometer-se, consagrarem-se, dispostos a render-Lhe adoração livre e espontaneamente.

Ele poderia nos ter feito robôs, sem falhar, para orar, meditar, louvar, chegar à reunião, não fofocar, não fazer mal aos outros, dar dizimo, ofertar sem resmungar... Ele não quer isso tão somente, mas quer que sejamos homens e mulheres que decidam passar tempo em Sua companhia, com todo o prazer e amor. Assim deve ser nossa relação com o pai. Ele não procura somente a nossa adoração, Ele quer a nós.

Nossa adoração será o fruto produzido a partir do conhecimento que tivermos de Deus. Alguém disse certa vez, que nossa adoração a Deus somente será medida pelo grau de conhecimento que tivermos sobre Ele. Não se engane! O conhecimento que Deus quer que você tenha dEle, não é o acúmulo de informações que possa ter obtido através de algumas leituras ou de algo que tenha ouvido, mas algo que seja fruto das experiências vividas na convivência diária. Portanto é indispensável desenvolver diariamente um relacionamento intimo, amoroso e sempre renovado. É isso que Ele deseja, Ele está à procura de adoradores.

O verdadeiro cristianismo é a prática da rendição total, o estilo de vida de alguém que se rende totalmente, que se prostra abdicando do “eu”, que diz em verdade: “Eu sou do meu Amado!” E em sincera intimidade declarar: “Ele é meu!” Somente os adoradores sabem o significado da expressão: “Eu sou do meu Amado e Ele é meu!”.
Acredito que você está se prostrando neste exato momento. Se isto é verdade, então certamente um grande desejo de se tornar um imitador de Cristo brota no coração.

"Na verdadeira adoração, os homens pouco pensam nas formas de adorar; seus pensamentos estão em Deus". Geoffrey Thomas


Pastor Jayro Kaillo

Ganhar almas é a missão


Em resumo, evangelismo pessoal significa ganhar almas pessoalmente. Embora Jesus falasse muito às multidões, Ele nunca deixou de falar para alguém que dEle se aproximasse. O Evangelho de João é o que mais destaca o evangelismo pessoal de Jesus. No capítulo um Jesus levou André para sua casa, e quando este saiu, o havia aceitado como o seu Messias. No capítulo 3, Jesus passa parte de uma noite revelando o plano de salvação a uma só pessoa: Nicodemos, No capítulo 4, Jesus passa sua hora do almoço anunciando o evangelho a uma mulher samaritana. No capítulo 5,Jesus para junto ao tanque de Betesda, para dar atenção para um homem inválido.

MISSÃO DA PESCARIA

Em Lucas 5:10, depois que Jesus havia miraculosamente ajudado seus discípulos numa pesca no lago de Genezaré, declarou a um deles: “Não temas: doravante serás pescador de homens”. O verbo pescar, como aqui usado, quer dizer no original grego “pegar vivi”. O mesmo é usado em referência a satanás prender os homens, em 2 Tm 2:26. Daí podemos ver o alto valor da alma do homem. Cristo pagou o supremo preço da redenção da alma humana na cruz do Calvário, e satanás, por sua vez, também, está em constante atividade, fazendo todo o possível para ganhar a alma do homem para destruí-la. (Mt 11:28-30; II Tm 2:25,26)

MISSÃO DE COLHEITA

Jesus preveniu os seus discípulos: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” (Mt 9:38). É o próprio Senhor que move o coração do crente, gerando nele um intenso desejo de lançar-se à tarefa de ganhar almas. A tarefa não é fácil, as horas de labor são muito cansativas; mas a colheita significa almas ganhas para a vida eterna. O salmista declara: “Os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes” (Sl 126:5,6)

MISSÃO DE BUSCA AOS PERDIDOS

Falando por parábolas, no capítulo 15 de Lucas, Jesus compara a alma perdida e o ganhador de almas, a: Uma ovelha perdida e seu Pastor que a busca; Uma moeda perdida e sua dona que a procura; Um filho pródigo e o seu Pai que o espera.
Toda a comunidade se comove e entra em ação quando uma criança se perde, assim também deve a comunidade cristã ter compaixão das almas perdidas, levando-lhes a mensagem transformadora do Evangelho de Jesus Cristo.

AS VANTAGENS GANHAR ALMAS

Ganhar almas uma a uma, tem evidentes vantagens sobre o evangelismo em massa. Primeiramente, o evangelismo pessoal se adapta as condições espirituais de qualquer pessoa, enquanto que um sermão pode estar acima da compreensão dos ouvintes. O Obreiro que faz evangelismo pessoal, guiado pelo Espírito Santo, tem uma mensagem própria para cada pessoa com quem falar.

Por outro lado, não nos esqueçamos de que é comum o evangelismo pessoal e evangelismo em massa operarem juntamente para o pecador, vir a Cristo. A sede de salvação pode ser despertada no descrente, numa reunião pública de que ele participou e daí procurou alguém para ouvir mais e a seguir aceitou Cristo. Mas também seu interesse inicial pode Ter sido despertado num encontro pessoal, com um crente, e decorrente disso ele fez sua decisão numa reunião pública.

Há outra grande vantagem do evangelismo pessoal. Muitas pessoas, nunca entrariam num templo para assistir um culto, por vários motivos: preconceitos, falta de interesse, conhecimento com alguém da igreja que é hipócrita, falsos boatos, ou porque são proibidas de ir lá. Contudo, depois de um encontro pessoal com um crente dinâmico e cheio do amor de Cristo, esta pessoa supera as barreiras, aceita a fé cristã, unindo-se a igreja.

O Livro de Atos mostra claramente que o admirável crescimento da igreja primitiva teve como um de seus fatores a participação de crentes individualmente no trabalho de evangelismo pessoal (Atos 5:42). Relata que Jesus Cristo foi pregado e ensinado diariamente no templo e de casa em casa. É hora de ganhar almas, é hora de crescer.
Pastor Jayro Kaillo